Mulher: o sexo que nunca foi frágil

Mulher de braços abertos em cima de um píer. No fundo o pôr do sol e o mar.
Mulher: o sexo que nunca foi frágil. (Foto: Pixabay)

Andar pelas ruas, exercer o direito de ir e vir, pode não ter interferências para muitos, mas para as mulheres, a realidade é outra. Ouvir uma buzina de um motorista, uma cantada pelo carinha que estava do outro lado da rua, ser encarada dentro de coletivos, ou se sentir coagida ao passar em uma rua que tem vários homens parados, é a realidade de muitas mulheres que andam pelos grandes centros urbanos.

A concepção de que as mulheres são o “sexo mais frágil” reforça a concepção machista e sexista já existente, de que os homens são superiores. Quando uma mulher é desfavorecida, menospreza, pelo simples fato de ser mulher, percebe-se o quanto ainda vivenciamos uma era patriarcal de valores desiguais. Em espaços públicos, muitas delas são desejadas, assediadas, caladas e sufocadas pelo egocentrismo masculino.

Para tentar reverter estes casos, foi criada uma lei pela Prefeitura de Fortaleza que pune casos de assédios contra mulheres em espaços públicos. Se na prática, esta lei irá minimizar os impactos do assédio na vida da mulher, não sabemos, mas com esta iniciativa, houve um reconhecimento perante órgãos judiciais, de que os agressores  precisam ser punidos, e que a integridade da mulher precisa ser mantida e respeitada.

A misoginia, o ódio e a hostilidade contra as mulheres, desenvolve o preconceito e todas as formas de abuso. Precisamos reconhecer que a visão masculina que inferioriza as mulheres existe desde a colonização do Brasil. Esses conceitos são passados de geração em geração e ensinados ainda na infância, quando o caráter está sendo formado. Neste momento, pequenas concepções machistas são ensinadas, desenvolvidas e levadas para a vida toda.

O que realmente precisa ser compreendido é que homens e mulheres têm os mesmos direitos, e que ser do sexo feminino não tira méritos, nem capacidades  humanas e intelectuais. Pensar que uma mulher é frágil, subestima sua força e sua garra. Precisamos quebrar esses estereótipos. Em contrapartida a estes pensamentos que segregam os direitos femininos, as mulheres lutam e estão conquistando um espaço na sociedade nunca antes imaginado.

Escrito por: Geovana S.

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